CUmBITE!!! (vai um passeio?)
Os passeios do piorio, iniciativa já com quatro anos e uns milhares valentes de quilómetros de rodagem, de três arquitectos da cidade do Porto, agora organizados numa associação, têm o prazer de os convidar a vir dar uma voltinha e discutir connosco e com quem aparecer. Isto é um esforço internacionalista – como não querer deambular ao sol ou sob guarda chuva com estranhos de todo o mundo, a discutir os processos urbanos por que passamos e que já se passaram noutros lados antes, para não nos repetirmos uma e outra vez?
Teremos de ser Barcelona, ou Veneza, ou Detroit, no empobrecimento de gentes ao ritmo do afidalgamento dos centros, ou na falta de produção e na dependência do turismo? Financiar hoteis com dinheiro público, é preciso? E para além do turismo, o que vai o Porto estar a fazer daqui a 30 anos? Para quê viajar, se todo o lado cheirar, parecer, fizer sentir o mesmo? Para quê visitar zonas que só têm outros turistas? A monocultura do centro do porto (hostel, AL, tasca gourmet, hotel) não vai matar o turismo, a longo prazo? É uma primark que queremos ao lado do bolhão? A vandôma, saiu do sítio porquê? O pátio atrás do hotel das cardosas é uma praça? Quanto tempo duram as ilhas, se os preços dos imoveis duplicar? Porque não há ocupas nem comodatos (empréstimos de imoveis!) numa percentagem elevada das casas ainda devolutas? E as lojas fechadas que o mercado teima em não reabrir? E as fábricas que foram, nesta especialização em que nos cabem os serviços só? E o central shopping, não podia ser um STOP? E aquelas pessoas por todos os cantos a dormir nas entradas de prédios? Há ou não direito à habitação?
Quem pode viajar, é turista, e queríamos nós que houvesse também o direito à viagem. Podemos sempre ser turistas em casa, e ir para fora cá dentro, do aleixo ao lagarteiro, por vias travessas. Queremos discutir propriedade, gentrificação, emigração, trabalho, centro, periferia, quarteirões, história, política. Isto é um debate ambulante e um convite à imaginação.
O resto da página está em inglês, linguagem da internet e moda de meio, mas temos todo o prazer em passear com vocês também, e em língua materna, quando andarem por cá de visita. Há uma enormidade de gente que conhece Londres e Paris mas nunca veio ao Porto, parece impossível!!!
Para marcar uma visita, por favor preencham o nosso formulário de contacto. Digam-nos o que já conhecem no Porto, desafiem-nos para organizarmos um passeio, mesmo que fraquinho, sobre coisas que tenham curiosidade em ver na cidade mai linda do mundo. Plo menos para nós, que somos fãs e bairristas-internacionalistas!
Encontrarmo-nos-emos na praça do Marquês (metro: linha amarela), que é uma praça na zona alta da cidade, e descemos daí por um dos percursos que temos preparados. A pé, claro - isto são passeios dentro das nossas possibilidades, que é para não nos virem com coisas, e os autocarros nem cabiam nos sítios melhores, de qualquer maneira. Tragam sapatilhas (ténis é um desporto, caros alfacinhas), um guarda chuva, um Andante (bilhete recarregável para os transportes públicos, azul), um amigo (ou dois!), uma camisola quentinha e uma máquina fotográfica. Ou não.
Podem também encontrar-nos no nosso fabuloso quiosque, ali em S. lázaro, ao lado da biblioteca municipal e onde a Avenida Rodrigues de Freitas encontra a Rua D. João IV, que foi alugado por nós à Câmara Municipal, e que abre para já às tardes, das 2h30 ao por do sol (ao fim de 5 meses à espera, ainda não temos electricidade...) - venham dizer olá quando passarem perto!
Em solidariedade/protesto com a redução (a zero) do valor do trabalho em Portugal, o preço das visitas é livre. Se não tiverem dinheiro, venham na mesma (se tiverem, porreiro, que os nossos não guias têm contas para pagar, como toda a gente). E não aceitamos donativos de malta do porto – as tours são para eles, o mais misturados possível com quem aparecer de fora. E recomendem aos amigos, se a experiência não for demasiado má. Encontrem-nos também no FB, e pelas ruas do Porto.
Teremos de ser Barcelona, ou Veneza, ou Detroit, no empobrecimento de gentes ao ritmo do afidalgamento dos centros, ou na falta de produção e na dependência do turismo? Financiar hoteis com dinheiro público, é preciso? E para além do turismo, o que vai o Porto estar a fazer daqui a 30 anos? Para quê viajar, se todo o lado cheirar, parecer, fizer sentir o mesmo? Para quê visitar zonas que só têm outros turistas? A monocultura do centro do porto (hostel, AL, tasca gourmet, hotel) não vai matar o turismo, a longo prazo? É uma primark que queremos ao lado do bolhão? A vandôma, saiu do sítio porquê? O pátio atrás do hotel das cardosas é uma praça? Quanto tempo duram as ilhas, se os preços dos imoveis duplicar? Porque não há ocupas nem comodatos (empréstimos de imoveis!) numa percentagem elevada das casas ainda devolutas? E as lojas fechadas que o mercado teima em não reabrir? E as fábricas que foram, nesta especialização em que nos cabem os serviços só? E o central shopping, não podia ser um STOP? E aquelas pessoas por todos os cantos a dormir nas entradas de prédios? Há ou não direito à habitação?
Quem pode viajar, é turista, e queríamos nós que houvesse também o direito à viagem. Podemos sempre ser turistas em casa, e ir para fora cá dentro, do aleixo ao lagarteiro, por vias travessas. Queremos discutir propriedade, gentrificação, emigração, trabalho, centro, periferia, quarteirões, história, política. Isto é um debate ambulante e um convite à imaginação.
O resto da página está em inglês, linguagem da internet e moda de meio, mas temos todo o prazer em passear com vocês também, e em língua materna, quando andarem por cá de visita. Há uma enormidade de gente que conhece Londres e Paris mas nunca veio ao Porto, parece impossível!!!
Para marcar uma visita, por favor preencham o nosso formulário de contacto. Digam-nos o que já conhecem no Porto, desafiem-nos para organizarmos um passeio, mesmo que fraquinho, sobre coisas que tenham curiosidade em ver na cidade mai linda do mundo. Plo menos para nós, que somos fãs e bairristas-internacionalistas!
Encontrarmo-nos-emos na praça do Marquês (metro: linha amarela), que é uma praça na zona alta da cidade, e descemos daí por um dos percursos que temos preparados. A pé, claro - isto são passeios dentro das nossas possibilidades, que é para não nos virem com coisas, e os autocarros nem cabiam nos sítios melhores, de qualquer maneira. Tragam sapatilhas (ténis é um desporto, caros alfacinhas), um guarda chuva, um Andante (bilhete recarregável para os transportes públicos, azul), um amigo (ou dois!), uma camisola quentinha e uma máquina fotográfica. Ou não.
Podem também encontrar-nos no nosso fabuloso quiosque, ali em S. lázaro, ao lado da biblioteca municipal e onde a Avenida Rodrigues de Freitas encontra a Rua D. João IV, que foi alugado por nós à Câmara Municipal, e que abre para já às tardes, das 2h30 ao por do sol (ao fim de 5 meses à espera, ainda não temos electricidade...) - venham dizer olá quando passarem perto!
Em solidariedade/protesto com a redução (a zero) do valor do trabalho em Portugal, o preço das visitas é livre. Se não tiverem dinheiro, venham na mesma (se tiverem, porreiro, que os nossos não guias têm contas para pagar, como toda a gente). E não aceitamos donativos de malta do porto – as tours são para eles, o mais misturados possível com quem aparecer de fora. E recomendem aos amigos, se a experiência não for demasiado má. Encontrem-nos também no FB, e pelas ruas do Porto.